sábado, 4 de dezembro de 2010

Destino do Iuan e do Comércio Internacional


A hegemonia chinesa vem a cada dia crescendo e as previsões de cientistas
políticos e economistas é de que a China venha a ser a próxima potência mundial.
Enquanto isso não ocorre, ela já se destaca com o primeiro lugar em exportações
no mundo e com suas indústrias cuja competitividade é quase desleal com as
indústrias de outros países, também se destaca com sua moeda que vem tendo
um papel cada vez mais importante na economia mundial. A tendência dessas
 premissas já vem se expressando na inutilização do dólar para relações de
comércio entre Brasil e China, o que com o tempo provavelmente deverá ocorrer
com mais países. Neste caso, não terá mais sentido manter o dólar como moeda
internacional de troca, já que essa intermediação só complicaria as transações
e impede a viabilidade de negociações mais flexíveis entre países. 
Logo, seguindo a lógica, tornar-se-á o iuan a moeda internacional de troca.
Partindo do princípio de "oferta e demanda" nas tendências de preço, a
necessidade do iuan aumentará consideravelmente, o que o valorizará de
maneira expressiva. Contrariamente, o dólar não seria mais tão necessário
como hoje o é, sendo a oferta muito maior que a demanda, seu valor virá a
decrescer. Reflexos da valorização cambial do iuan na sua competitividade
é o aumento do preço de seus produtos no comércio internacional,
evidentemente não será mais uma vantagem tão grande como é hoje importar
da china, por outro lado será benéfico para as outras nações cujas indústrias
nacionais não serão mais tao prejudicadas pela deslealdade causada pela
soma de fatores que mantém o custo de produção das indústrias chinesas
baixíssimo.

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