sexta-feira, 5 de novembro de 2010

EMPRESAS TRABALHANDO EM DÉFICIT?


O fator fundamental para que um empreendimento tenha sucesso e avance nos seus mais diversos aspectos é o lucro. Em uma empresa privada, por exemplo, o lucro provem do valor agregado no preço de custo do produto na venda. Certamente, se o preço de venda não cobrir os custos de produção a empresa terá um déficit de caixa, que se não for rapidamente corrigido levará a falência. Porém há um tipo de empresa que funciona com déficit de caixa constante talvez por esse motivo não atinja a perspectiva esperada pela população, estamos falando da empresa publica. Neste segmento se enquadram hospitais, escolas entre outros serviços públicos gratuitos.
De onde vem o orçamento que financia a empresa publica? Logicamente meus caros, do seu bolso. Sim, mesmo você estudando ‘’gratuitamente’’ em uma escola publica, por exemplo, é do seu bolso que indiretamente sai o capital necessário para mante-la. Bom, isso não seria um fator ruim se a escola publica tivesse a qualidade de uma escola privada, ou um hospital publico a qualidade de um hospital privado, porém os serviços públicos não chegam nem perto de atingir as perspectivas necessárias.
Como isso acontece? O capital que financia a empresa publica provem dos impostos. Neste caso, mesmo não tendo lucro obtido por seus serviços, que no caso resultaria em déficit, a empresa não entra em falência, pois recebe dinheiro da União.
As arrecadações tributarias provem quase que inteiramente das empresas privadas. Principalmente das de grande porte, indústrias de base por exemplo. Essa pesada arrecadação, necessária para manter os serviços publicos e o restante do orçamento da União acaba resultando em um custo muito elevado para produção dos bens. Este alto custo de produção reflete no valor agregado para obter o lucro no exercício do empreendimento, ou seja, devido á tributação elevada que mantem os serviços públicos, você acaba pagando muito mais caro nos bens necessários para sua subsistência. Neste caso, você esta pagando sempre por este serviço enquanto compra produtos atolados de impostos embutidos, ou seja, pagando por um serviço de má qualidade, que justifica a sua má qualidade por ser ‘’gratuito’’.
Porque um serviço privado tem boa qualidade? O fator é puramente administrativo. No caso privado, o empreendimento é financiado pelo lucro do seu serviço, sendo assim, a empresa obtém lucro proporcional ao serviço prestado. Quando presta serviço, é pago pelo seu serviço, quando não presta, simplesmente se torna indiferente para a população, pois ela só paga o que utiliza.
No caso do serviço publico, o capital é mal distribuído, pois a arrecadação não esta relacionada com o serviço utilizado, sendo assim é desproporcional ao necessário. Você paga quando utiliza e quando não utiliza o serviço. Seria isto justo? Talvez fosse justo se o serviço tivesse qualidade comparada ao privado, porém não é este o caso.

A SOLUÇÃO


o serviço publico seria mais justo e melhor qualificado se fosse pago na medida em que fosse utilizado pelo povo. O cidadão pagaria pela utilização, sendo assim não necessitaria mais arrecadar impostos para cobrir o orçamento, já que o pagamento o faria. Neste caso, o cidadão teria um custo de vida mais baixo em reflexo da diminuição da carga tributaria sobre as empresas, consequêntemente sobre os produtos.
Assim teríamos a mesma condição administrativa do serviço privado, pago na medida em que for usado, ou seja, orçamento proporcional a utilização e provinda da mesma.
Bem, porém há a questão de que nem todos tem condições para pagar tais serviços. Neste caso, o pagamento por esse serviço seria baseado somente, e somente, no custo do serviço em si, ou seja, o orçamento seria basicamente para cobrir as despesas do empreendimento e nada mais. O investimento e ampliação seriam feitos por verbas governamentais eventuais, que não proviriam de impostos específicos para o caso, e sim de verbas de arrecadação geral da união.

Nenhum comentário:

Postar um comentário